Carlos Tetão foi eleito com 2.023 votos, 122 a mais do que Pedrão, que obteve 1.901 votos. De acordo com o advogado Ruy de Toledo Arruda Neto, que representa o demista, durante toda a campanha eleitoral, o candidato do PSB, seu vice e pelo menos 30 candidatos a vereador da coligação captaram votos junto a eleitores em troca de dinheiro, remédios, cestas básicas, materiais de construção, gasolina e até churrasco. O “esquema” teria sido denunciado por um dos candidatos.
Ainda segundo Arruda Neto, os pagamentos teriam ocorrido após a confirmação da vitória de Carlos Tetão. “Como tinha muita gente para receber, para não acontecer da pessoa ir lá e receber duas vezes ou falar que não recebeu, eles recolhiam o comprovante de votação da pessoa ou assinavam nas costas dele”, conta.
Além das supostas listas, ele alega ter reunido alguns desses comprovantes e gravado depoimentos de testemunhas que confirmariam a compra de votos. Com o material em mãos, o advogado protocolou na Justiça Eleitoral de Lins uma petição solicitando a abertura de Ação de Investigação Judicial Eleitoral e a concessão de mandado de busca e apreensão na residência do presidente do PR em Sabino, Bruno Luiz Ripoli Roza, que é primo do candidato do PSB. Anteontem, oficiais de justiça cumpriram o mandado e apreenderam no local vários documentos que, conforme Arruda Neto, comprovariam o esquema.
O advogado declara que os requeridos ainda não foram notificados para apresentar sua defesa. De acordo com ele, se ao final das investigações a Justiça Eleitoral comprovar que houve a compra de votos, Carlos Tetão poderá ter a candidatura cassada e até ficar inelegível pelo prazo de oito anos. “E um eventual recurso não tem efeito suspensivo, ou seja, ele tem que recorrer fora do cargo”, explica. A reportagem não conseguiu localizar o candidato do PSB e o presidente do PR até o fechamento desta edição.
Fonte: Lilian Grasiela - www.jcnet.om.br
Eita, e aqui nada. Pirajuí sofredora atá quando você e nós resistiremos.
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