Na auditoria, além dos apontamentos que levaram à reprovação das contas, o Tribunal detectou que o município não havia elaborado os Planos de Saneamento Básico e de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, investido na acessibilidade em prédios públicos e implementado as Leis de Acesso à Informação e de Transparência Fiscal, entre outros pontos.
Em sua defesa, o prefeito Marco Antônio Martins Bastos (PSDB) requereu formação de autos apartados para análise dos itens que não diziam respeito à avaliação do exercício financeiro e execução orçamentária. Ele pediu ainda que agentes políticos e administrativos responsáveis por supostas falhas apontadas pela fiscalização fossem notificados solidariamente.
O conselheiro Renato Martins Costa rejeitou pedido de “responsabilidade solidária” e ressaltou que a opção pela abertura de apartados cabe exclusivamente ao Tribunal e que a análise feita pelo órgão não abrange apenas o aspecto contábil, mas também “uma apreciação geral e fundamentada sobre todo o exercício financeiro e a execução do orçamento”.
Falhas
Apesar de evidenciar aspectos positivos no exercício, como melhora no superávit, redução do déficit e aplicação acima do limite constitucional em saúde, o relator manifestou-se pela desaprovação das contas.
De acordo com o parecer, com a glosa de R$ 17,4 mil gastos com aquisição de uniformes escolares, o índice de aplicação dos recursos do Fundeb, que era de 100%, caiu para 98,96%.
O conselheiro revela ainda que a prefeitura de Reginópolis efetuou compensações consideradas indevidas de valores relativos às parcelas do INSS, no total de R$ 608.531,37.
Segundo Costa, a apuração foi feita de forma unilateral por assessoria jurídica contratada pelo Executivo, “sem, contudo, contar com reconhecimento do crédito e respectiva autorização para sua efetivação”.
Nesse caso, o TCE enviou ofício à Receita Federal para que seja apurado eventual dano ao erário. Os demais apontamentos resultaram em recomendações ao chefe do Executivo para correção das falhas.
Pedido de reexame
O prefeito de Reginópolis disse que irá aguardar publicação do parecer para pedir o reexame das contas. Segundo ele, no caso do Fundeb ocorreu “erro de empenho”, mas o valor gasto com os uniformes foi devolvido. “Era para ter pago com dinheiro da Educação, e não do Fundeb. Quando percebemos o equívoco, devolvemos o dinheiro do Fundeb”. Bastos também defende as compensações de créditos previdenciários relativos à Risco Acidente do Trabalho (RAT). “Era descontado 2% sobre o salário do funcionário só que, na realidade, entende-se que é 1%. A lei permite. Por isso que fiz a compensação”, alega.
Fonte: www.jcnet.com.br

aki a prefeita vai se ferra ela esta bem asesorada pelo fihlo do didi abre o ohlo juju
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