É o caso de Barra Bonita, onde a taxa de mortalidade infantil saltou de 7,9 em 2011 para 20,0 em 2012. Segundo a diretoria de Saúde da cidade, nos próximos dias, deverá ser agendada uma reunião com os responsáveis pelo setor de planejamento familiar para saber o que levou ao aumento do índice.
Outras cidades que tiveram taxa de mortalidade infantil acima da média estadual foram Bariri (18,9), Boraceia (41,7), Cabrália Paulista (41,1), Iacanga (18,7), Lençóis Paulista (16,9), Paulistânia (37,0), Pirajuí (34,5) e Reginópolis (50,0).
Como a média é feita com base no total de mil crianças nascidas, municípios de pequeno porte, onde a quantidade de partos é muito pequena, acabam tendo a taxa de mortalidade infantil bastante elevada quando registram, por exemplo, apenas uma morte em todo o ano.
Destaques
Embora muitos municípios enfrentem problemas relacionados à área da saúde, alguns na região de Bauru registraram em 2012 índice de mortalidade infantil abaixo da média estadual, como Agudos (8,1), Areiópolis (7,6), Botucatu (8,9), Guaiçara (6,1), Itapuí (6,4), Jaú (8,5) e Macatuba (9,3). O destaque foi Piratininga (13 quilômetros de Bauru), que teve índice de 5,7, um dos menores na área do DRS-6.
A pesquisa
A taxa de mortalidade infantil (TMI) é o número de óbitos de crianças de até um ano de idade por mil nascidas vivas. Ela é um dos indicadores mais usados para aferir condições de saúde da população, em especial das crianças menores de um ano.
Em São Paulo, para o cálculo desse indicador, a Fundação Seade faz pesquisas junto aos Cartórios de Registro Civil de todo o Estado, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que, por sua vez, repassa informações fornecidas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
Segundo a pesquisa, as causas perinatais e as malformações congênitas representam 80% da mortalidade de menores de um ano e metade dos óbitos infantis ocorrem na primeira semana de vida. A média da taxa de mortalidade infantil no ano de 2012 é a menor registrada no Estado e uma das menores do Brasil e dos países da América Latina.
Fonte: Lilian Grasiela - www.jcnet.com.br
Senhora prefeita, festas, shows e fogos não salvam vidas. Pirajuí, já faz tempo, mas parece circo do que uma cidade digna.
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