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Onda mais forte de calor deve atingir Pirajuí nesta semana

Pirajui por Unknown em 3 de fevereiro de 2014 | 19:32:00

Se já não bastasse o calor de 34 graus que atingiu Pirajuí e região nesta segunda-feira (3), a população poderá sentir na pele a alta na temperatura nas próximas 120 horas. É o que diz a previsão dos institutos de meteorologia.
Isso ocorrerá em função do aumento da incidência da radiação solar causada pela diminuição da nebulosidade e a compressão adiabática, que é uma transformação termodinâmica na qual não há trocas de calor com o ambiente.

Segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp de Bauru, a possibilidade de chuva para os próximos dias é praticamente nula. Temperatura e sensação térmica também poderão ficar elevadas e atingir a máxima de cerca de 35 graus. A mínima pode variar na casa dos 23.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos (CPTEC) o mês de janeiro foi marcado por baixos volumes de chuva em toda a região Sudeste e em parte do Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Ainda de segundo com o CPTEC, em nível de Brasil, existem dois sistemas meteorológicos que dificultam a formação de nebulosidade e das chuvas nestas regiões: um deles é a presença de uma crista anômala em 500 hPa, que se estende do Atlântico em direção ao interior do continente; o outro é o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (250 hPa), que tipicamente atua sobre o Nordeste, mas que no mês de janeiro (principalmente na segunda quinzena) posicionou-se ao sul da sua posição climatológica e intensificou a subsidência sobre o interior do País.

Radiação solar
O CPTEC informa ainda que o aumento da incidência da radiação solar causada pela diminuição da nebulosidade e a compressão adiabática gerada pela subsidência favorecem o aumento das temperaturas, que durante janeiro bateram recordes em várias cidades do Sul e Sudeste do Brasil.

Nesse período, também houve registro de umidade relativa do ar muito baixa, com valor típico observados no inverno, como em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

Durante a primeira quinzena de fevereiro de 2014, o Modelo de Circulação Geral da Atmosfera (MCGA) do CPTEC/INPE prevê a persistência das anomalias negativas de precipitação na maior parte do País.

Já na Região da Bacia do Prata, Uruguai e extremo Sul do Brasil, espera-se chuvas acima da média nas próximas duas semanas.

Fonte: Bruno Freitas - www.jcnet.com.br

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