Cerca de oitenta pessoas ocuparam a SP-333, no trecho que liga Guarantã a Marília. Por quase uma hora e meia, as pistas ficaram interditadas. Uma fila de caminhões e carros se formou ao longo da estrada. De acordo com os funcionários do frigorífico, pelo menos trinta pessoas foram dispensadas nesta semana. O manifesto foi a maneira encontrada para chamar a atenção das autoridades e tentar evitar mais demissões. “Tem gente de vinte, quinze anos, tem senhores que estão para aposentar e precisando desse trabalho. Estamos fazendo isso por causa dos nossos direitos”, contou o soldador, Marcos Roberto da Silva.
O dono do frigorífico, Osvaldo Shibata, explica que a licença ambiental venceu. A Cetesb estaria exigindo melhorias no sistema de descarte de água, que vai para um córrego da cidade. Shibata disse que está providenciando as exigências. O problema, segundo ele, é que a Cetesb determinou que o frigorífico abata no máximo onze mil aves por dia. O empresário alegou que tinha firmado compromisso com o Ministério Público e com a própria Cetesb, para que pudesse abater 20 mil aves por dia enquanto a pendência ambiental não é resolvida.
“Foi um processo no qual eu assinei junto à promotoria sob pena de crime ambiental. Esse manifesto é exatamente para chamar a atenção das autoridades para que eles deem uma atenção especial para análise deste projeto”, afirmou o dono da empresa.
A Polícia Rodoviária acompanhou o protesto. A pista foi liberada no fim da tarde. “Tivemos quase um quilômetro de fila em cada sentido. O pessoal teve que ter bastante paciência para aguardar, mas no final deu tudo certo e não tivemos maiores problemas”, afirmou o tenente da Polícia Rodoviária, Gabriel Eleutério Garcia.
De acordo com o gerente da Cetesb em Marília, Paulo Wilson de Camargo, em janeiro foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta entre o Ministério Público e a empresa. No documento, segundo o gerente, consta que o abate deve ficar limitado a onze mil aves até que o frigorífico implante um sistema adequado de efluentes líquidos e construa um emissário. A empresa tem um prazo de dois anos para tomar as providências. Caso contrário continuará com o abate limitado a onze mil aves.
Isso trabalhadores lutando por seus direito
ResponderExcluirtrabalhadores lutem pelo seus direitos, mas sem contaminar o meio ambiente.
ResponderExcluirparabens pessoal isso msm mostra que vcs tem diretos
ResponderExcluirpovo unido jamais sera vencido
so aqui em pirajui que falam amem pra tudo
essa frase, o povo unido jamais sera vencido, é do tempo do quercia e não deu certo, pois só levamos fumo até agora.
ResponderExcluiré msm o povo se uni e vem a policia e bota tds pra correr kkk mais vamos continuar tentando vai que uma hora da certo a esperança é a ultima que morre kkkk
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