No Brasil, o sistema de classificação por estrelas foi adotado por alguns anos e posteriormente abandonado.
O que vigorava até pouco tempo era um sistema informal de padronização por estrelas. Era esse sistema que atribuía cinco estrelas ao Copacabana Palace e ao Fasano, que são incontestavelmente hoteis de altíssimo padrão; entretanto, no caso de outros hoteis, como foi o caso em Belo Horizonte, a informalidade gerou controvérsias.
E isso porque esse sistema informal tinha um grave defeito: eram os próprios hoteis quem determinavam seu padrão, e essa determinação era feita sem nenhum critério; por exemplo, uma pousada poderia entender que, por construir uma piscina, automaticamente merecia passar de três para quatro estrelas, e passava a se divulgar como tal para seus potenciais hóspedes.
Se até mesmo turistas brasileiros tinham dificuldades para assimilar esse sistema, imagine-se quão mais confuso não ficaria um estrangeiro que viesse ao Brasil para a Copa de 2014.
Em 21 de junho de 2011, o Ministério do Turismo publicou a Portaria 100, que instituiu o Sistema Brasileiro para Classificação de Meios de Hospedagem, estipulou critérios para a classificação, e criou um Conselho Técnico de Classificação; a esse Conselho caberá estipular detalhes da implementação do Sistema, como por exemplo fiscalizar quais hoteis estão sendo desonestos ao solicitar determinar padrão de estrelas.
Segundo o Ministério do Turismo, “a classificação hoteleira vai favorecer a competitividade entre os hotéis e facilitar a escolha do usuário.”
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